domingo, 29 de junho de 2008

MAIS UM PASTOR BATISTA PRESO; FAMÍLIA DELE É AMEAÇADA

Mais um pastor batista preso; família dele é ameaçada



AZERBAIDJÃO - O pastor batista Hamid Shabanov, da aldeia remota de Aliabad, na região de Zakatala, foi preso três meses depois de o colega dele, Zaur Balaev, ter saído da prisão. Ele foi acusado de porte legal de arma. Hamid e a família alegam que a polícia plantou a arma que eles “supostamente” teriam encontrado com ele.

“Estamos em choque", disse ao Fórum 18 o líder da União Batista do Azerbeidjão, Ilya Zenchenko. "Foi uma provocação feita pela polícia em uma ação deliberadamente orquestrada.” A família dele e a congregação também estão sendo ameaçadas de prisão.

O irmão do pastor foi alertado pela polícia a parar com as atividades junto aos cristãos batistas. "O objetivo deles é a igreja." A família de Hamid Shabanov insiste que ele não tinha nenhuma arma e que a polícia plantou a arma que eles reivindicam ter achado em poder dele.

A polícia local negou as acusações. "Ele é um criminoso", disse um alto oficial de Zakatala a um membro da equipe do Forum 18, que ficou surpreso com a afirmação, uma vez que até na lei do Azerbaijão “todos os indivíduos são inocentes até que sejam considerados culpados em um tribunal”.

No passado, o pastor batista, Hamid Shabanov, havia relatado que seu filho e sua nora tentaram dar o nome Sansão a seu filho primogênito, mas as autoridades não permitiram.

Aumentam os casos de perseguição

Países ocidentais já expressaram no passado a preocupação com o aumento de relatos de perseguição política e religiosa no país, onde calcula-se que os cristãos sejam menos de 7% da população, que é predominantemente muçulmana, com cerca de oito milhões de pessoas.

Além de batistas e outros cristãs protestantes, testemunhas de Jeová também têm sido ameaçadas desde o iníco de junho. No incidente mais recente, ocorrido em 11 de junho, 15 oficiais invadiram uma reunião em uma residência privada em Lokbatan, capital de Baku.

Três pessoas foram detidas e teriam sido maltratadas antes de serem libertadas. Uma ação similiar contra outras testemunhas de Jeová que se reuniam em uma casa, no subúrbio de Baku, em Surakhani, também ocorreu no dia 3 de junho.

Nove homens que estavam presentes foram levados para a delegacia de polícia. O grupo apanhou. As mulheres foram ameaçadas de estupro e pressionadas a renunciar a fé delas.

Funcionários se recusaram a dar explicações para essas invasões que violam as próprias leis do país. "O número de invasões parece ter aumentado no último ano, tendo sido registradas incursões contra comunidades testemunhas de Jeová, batistas, adventistas do sétimo dia e outros protestantes", disse o Forum 18.

Outros grupos religiosos, incluindo até mesmo alguns muçulmanos, também têm sido alvos da polícia e de agentes do serviço secretos.

SOLDADO AMERICANO É AFASTADO POR EVANGELIZAR NO IRAQUE

Soldado americano é afastado por evangelizar no Iraque

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA - A organização humanitária Liberdade Cristã Internacional (CFI, sigla em inglês), baseada em Michigan, informou que um marine foi afastado de seus deveres militares no Iraque na sexta-feira passada por distribuir "material cristão" a muçulmanos sunitas em Fallujah.

De acordo com a CFI, o material foi entregue a aproximadamente dez cidadãos de Fallujah ao passarem pelo posto de fiscalização militar que controla acesso à cidade. Seriam "moedas" que teriam impressas a seguinte inscrição em árabe "Onde você gastará eternidade?", de um lado, e as palavras de João 3:16 "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único filho para que todo aquele que nele crê não pereçam, mas tenha a vida eterna" no outro lado.

O incidente trouxe à luz a afronta entre residentes locais como também líderes sunitas que se encontraram com funcionários do governo dos EUA para exigir "o castigo mais severo possível" para todos os responsáveis pela distribuição da moeda com dizeres religiosos.

A CFI, cuja missão é prover ajuda humanitária e advocatícia para cristãos perseguidos em países como a China e Bangladesh, condenou as medidas disciplinares do Exército e afirmou que os Estados Unidos têm a obrigação de defender o direito pessoal do soldado de compartilhar a fé dele sem medo de perseguição.

Em junho, o presidente da CFI, Jim Jacobson, enviou a quarta carta ao ministro da Defesa, Robert M. Gates, argumentando que "o incidente em Fallujah não envolveu molestamento ou coerção de qualquer tipo por parte do soldado, nem desrespeito ao islã como religião ou qualquer tipo de dano a quem recebeu as moedas".

Cresce o sentimento anticristão

"A controvérsia ainda é outra forte indicação de um sentimento anticristão crescente mundial, inclusive nos Estados Unidos, onde um treinador de Michigan foi despedido recentemente com base em alegações de que o ex-assistente dele, por ser um pastor evangélico, estava usando a posição no time de luta livre para fazer proselitismo entre estudantes muçulmanos, disse a circular de notícias da CFI.

O texto ainda diz: "Durante décadas, o cristianismo foi ilegal em dezenas de países ao redor do mundo onde milhões de cristãos sofrem discriminação, molestamento, abuso, tortura ou martírio por causa de seus hábitos de oração, leitura da Bíblia, louvor, adoração e testemunho da fé pessoal em Jesus Cristo."

sábado, 28 de junho de 2008

MANIFESTANTES SE OPÕEM AO PROJETO, MAS NÃO AS PESSOAS


PL 122/06: manifestantes se opõem ao projeto, mas não às pessoas


Protesto contra a lei de homofobia
BRASIL (*) - Um grupo de 80 líderes evangélicos, entregou ontem (25) à Mesa do Senado um manifesto popular contra a aprovação do PLC 122/06. Deputados federais, senadores e pastores de diversas igrejas evangélicas, integrantes da Frente Nacional Evangélica, consideram que, a pretexto de combater a homofobia, o PLC 122/06 fere a liberdade de manifestação religiosa e o direito à livre manifestação do pensamento.

Isso porque criminalizaria "toda e qualquer manifestação contrária ao homossexualismo e às suas práticas, ferindo o direito constitucional que cada cidadão tem de, livremente, manifestar-se, expressar-se e opinar sobre qualquer tipo de conduta moral ou tema social" (entenda).

“Não se trata aqui da pessoa ter liberdade de ser o que gostaria de ser. Se ela quer ser homossexual, que seja; se quer se juntar com alguém, que se junte. Mas eu não preciso aceitar isso”, disse o pastor Fadi Faraj, do Ministério da Fé.

No entendimento dele, o projeto suprime o direito à opinião do indivíduo e confere mais direitos a uns cidadãos do que a outros. “Eu tenho minha opinião e não gostaria de ver meu filho recebendo educação que considero inadequada dentro de uma escola. Não gostaria de ver nossa liberdade constitucional violentada por eu ter que engolir algo em que eu não acredito”, afirmou.

"Achamos que o problema da discriminação não atinge só os homossexuais, mas também os negros, as mulheres, até mesmo nós evangélicos. O projeto de lei dá poderes ditatoriais a uma minoria. Se um funcionário for dispensado de uma empresa, por exemplo, pode alegar homofobia e o dono da empresa vai ser preso por crime hediondo, inafiançável. Queremos trazer um projeto para proteger todas as minorias", disse o deputado Rodovalho (DEM-DF), da Igreja Sara Nossa Terra.

Proteção ou privilégio?

Os líderes evangélicos foram recebidos pelo senador Magno Malta (PR-ES), que também é contra a aprovação da proposta. Segundo ele, qualquer um que criticar ou rejeitar alguém para emprego ou transação comercial em virtude da “opção sexual” poderá ser preso.
Em discurso na tribuna do Senado, Magno Malta disse que ele e seus colegas se opõem ao projeto, mas "não às pessoas". Ele disse que alegar a necessidade da lei “porque estão matando homossexuais na rua" é uma distorção. "Matar não pode em nenhuma circunstância! Aqueles que têm disposição de matar, continuarão matando, independentemente de lei ou não, porque a mente criminosa será sempre a mente criminosa", alegou.

Para o senador, "o projeto cria um império homossexual no Brasil, uma casta diferenciada que não foi dada aos negros nem está nos estatutos do índio, do idoso ou do deficiente físico" (leia as penas previstas, aqui).

Relatora do projeto no Senado, a senadora Fátima Cleide (PT-RO) criticou a mobilização dos evangélicos. "Infelizmente alguns religiosos utilizam discurso político para tentar ludibriar as pessoas crentes e tementes a Deus. Há que se observar aí mais uma postura de intolerância, pois em qualquer religião há diversidade dos seres humanos", afirmou.

Do lado de fora do Congreso Nacional, mil evangélicos, segundo estimativa da Polícia Militar, deram as mãos, oraram e tentaram sem sucesso entrar nas dependências do Congresso Nacional, mas foram impedidos.

* Este país não se enquadra entre os 50 mais intolerantes ao cristianismo.

PROJETO QUER CALAR A BOCA DOS CRISTÃOS CRIANDO LEI DA MORDAÇA



Símbolo da luta contra o PLC 122/06
BRASIL (*) - O deputado Walter Brito Neto (PRB-PB), que integra a Frente da Família e Apoio à Vida, participou do ato contra o PLC 122/06 realizado ontem no Congresso Nacional e defende a rejeição do projeto, por considerá-lo uma violação à Constituição Federal.

"Os padres, as lideranças religiosas, os pastores não podem ter a sua palavra cerceada por um projeto desses, porque ele acaba desrespeitando a liberdade de expressão e também a liberdade religiosa. É importante a união de todos os religiosos neste momento para que possamos preservar um direito garantido pela Constituição", ressaltou.

O vice-presidente do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (Cimeb), pastor Silas Malafaia, considera o projeto “uma afronta à democracia”. “No estado democrático ninguém está imune à crítica”, afirmou.

Segundo o texto da Carta em Favor da Liberdade de Expressão, Liberdade Religiosa e contra a Pedofilia, entregue à Presidência do Senado (leia mais), a proposta, caso aprovada, colocará integrantes de entidades religiosas de todo Brasil sob o risco de serem presos se fizerem afirmações contrárias ao homossexualismo.

O projeto passa a considerar crime de preconceito os motivados por questões de gênero e orientação sexual, com penas que podem chegar a cinco anos de reclusão (veja quais são as penas previstas). Para quem for condenado por injúria ou intimidação ao expressar um ponto de vista moral, filosófico ou psicológico contrário ao dos homossexuais, o projeto de lei prevê detenção de um a três anos.

Opinião diferente não é discriminação

Na avaliação do deputado Miguel Martini (PHS-MG), também integrante da Frente da Família, padres, pastores e outros líderes religiosos podem defender opiniões contrárias ao homossexualismo, e isso não necessariamente caracteriza discriminação à orientação sexual.

"As pregações de padres e pastores são pregações de fé. O projeto está, na verdade, discriminando quem não pensa como os homossexuais", disse. "Querem calar a boca dos cristãos. Nós amamos os homossexuais, mas não amamos o homossexualismo e não vamos aceitar que sejamos discriminados em nome de convicções religiosas."

Muitos manifestantes que estiveram no Congresso Nacional para protestar contra a aprovação do PLC 122/06 traziam faixas com os dizeres: “Vão rasgar a Bíblia? A Bíblia é homofóbica? Não queremos mordaça aos cristãos!”

LIBERDADE CRISTÃ EM PERIGO

PL 122/06 pode ser aprovado rapidamente

Grande mobilização, dia 25, contra a aprovação do projeto!

No próximo dia 25 de junho, quarta-feira, às 14h, haverá uma manifestação contra a aprovação do PLC 122/06 que censura a pregação da Bíblia Sagrada, em nome do “respeito” aos homossexuais, em frente à entrada do Congresso Nacional, em Brasília.

O livre arbítrio, ou seja, a liberdade de escolha sobre o que fazer na vida, é um direito dado por Deus a todos os homens. Não cabe aos cristãos a tarefa de julgar comportamentos homossexuais ou impedi-los.

Mas cabe aos cristãos a liberdade de pregar trechos da Bíblia Sagrada, ainda que existam posições discordantes! Sem a ameaça de prisão ou o confisco dos livros!

Entenda o conteúdo do projeto e o impacto sobre a sua vida, aqui.

Diante de uma possível votação nos próximos dias, voltamos a convocar todas as pessoas que estão fora do Distrito Federal a enviarem mensagens de repúdio aos senadores (veja lista completa, aqui) ou telefonarem para o Alô Senado no 0800 61 22 11, a ligação é gratuita.

Atenção à tramitação do projeto

Atualmente o projeto está para ser votado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). De lá, seguirá para a aprovação da Comissão de Direitos Humanos (CDH) e depois para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Pode parecer um longo trajeto, mas não é. Assim que deixar a CCJ, o PLC 122/06 irá diretamente para mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já disse que irá sancionar (ou seja, assinar) a lei de homofobia.

Corre à boca pequena que a transferência do projeto da CDH no início do ano para a CAS seria para ganhar tempo e fazer um acordo com senadores. Ore para que não haja nenhuma forma de cooptação dos políticos envolvidos no processo.

Votação surpresa

Faz parte da estratégia usada pelos senadores (e também por deputados e vereadores) a falta de transparência na agenda dos trabalhos legislativos – o que impede que o povo conheça com antecedência o que está para ser votado, e portanto, não consiga se mobilizar a tempo.

Desse modo, diversas leis que interferem diretamente na vida dos cidadãos são aprovadas. E foi exatamente assim que o PLC 122/06 foi aprovado em todas as comissões (colocado em pauta na última hora) e pelo plenário da Câmara dos Deputados, em uma sessão esvaziada, quando a bancada evangélica estava ausente.

Muitos deputados à época não criam na aprovação de uma lei tão absurda que fere a liberdade de pregação da Bíblia Sagrada (leia mais), entre outros pontos. Mas o projeto chegou ao Senado e está próximo de se tornar lei.

Lembre-se: nossa liberdade religiosa, de interpretação e pregação – não apenas de trechos bíblicos como também do Alcorão e da Torá – podem sofrer um “cala boca”.

Se o PLC 122/06 for aprovado como está, você poderá assistir pastores, padres, rabinos e xeiques presos. A realidade da Igreja Perseguida expressa em nossa revista e livros pode se tornar a realidade da Igreja Brasileira. Sem contar que seremos obrigados a “contrabandear” Bíblias cujo original não foi censurado!

Clique aqui para saber o endereço e o telefone dos 36 senadores e ver uma sugestão de modelo de carta.

Tsuli Narimatsu
Jornalista da Portas Abertas

Entenda toda a polêmica e o risco que os brasileiros estão correndo por meio do PLC 122/06 e do PL 6418/2005 aqui!

O telefone do Senado é 0800 61 22 11. A ligação é gratuita. Pressione os senadores do seu Estado e manifeste-se contra o projeto!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

CRIVELLA APRESENTA VOTO EM SEPARADO COM MUDANÇAS AO PLC 122/06

Crivella apresenta voto em separado com mudanças ao PLC 122/06

BRASIL (*) - O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) apresentou na última semana de maio voto em separado ao projeto de lei da Câmara (PLC 122/06) que define punições para "crimes de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero" e é relatado pela senadora Fátima Cleide (PT-RO) na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Para ele, a proposta fere princípios constitucionais, como o da proporcionalidade, que não admite punição idêntica para condutas com gravidade diferenciada; o da taxatividade, por descrever os novos tipos penais propostos de maneira ampla e indeterminada; e o da liberdade de consciência e de crença, ao impedir a ação dos que se dedicam a transmitir mensagens religiosas contrárias aos princípios defendidos pelo projeto. Por isso, Crivella apresenta dez emendas modificando o texto.

O PLC 122/06 altera a Lei nº 7.716/89, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, ainda deve receber parecer das comissões de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Em seu voto em separado, Crivella considera que "os referidos dispositivos ferem os princípios da moralidade e do pudor público; violam a liberdade de expressão do pensamento; permitem o exagero na demonstração de afetividade homossexual, por exemplo, dentro de organizações religiosas e hospitais, nas vias públicas, inclusive na presença de crianças e adolescentes".

Respeito aos preceitos cristãos

O senador considera inadmissível que se pretenda obrigar todos a compartilharem da mesma visão do homossexualismo, considerado para muitos um "modo antinatural de viver a sexualidade, afastado dos preceitos cristãos e de outras tradições religiosas".

O parlamentar afirma ainda que a proposição colide com o princípio da liberdade de consciência e crença e com o livre exercício de cultos religiosos porque pode impedir a ação daqueles que, por ofício de fé ou convicção pessoal, dedicam-se a transmitir mensagens religiosas em desacordo com os princípios ali defendidos.

Marcelo Crivella avalia ainda ser um erro grosseiro o nivelamento de diferentes formas de discriminação (racismo, discriminação de gênero, homofobia), "como, se num raciocínio matemático, estivéssemos tratando do mesmo tipo de fenômeno social".

Punição mais rigorosa do que a pena de homicídio culposo?

Ele demonstra temor pelo rigor extremado na aplicação das penas, já que quem atenta contra, por exemplo, a "livre expressão e manifestação de afetividade", descrição que ele considera genérica no projeto, poderá receber pena maior (de dois a cinco anos de reclusão) do que quem cometeu homicídio culposo praticado na direção de veículo automotor (de dois a quatro).

"Estamos certos de que o caminho da criminalização, nos termos propostos pelo PLC 122/06, não é a melhor forma de resolver os problemas nele identificados. Receamos que um grave equívoco esteja em curso. Entretanto, reconhecemos a necessidade de criar elementos de dissuasão contra práticas discriminatórias em virtude da condição sexual do ofendido, razão que nos motiva a apresentar emendas tendentes a estabelecer o equilíbrio entre as garantias constitucionais", justificou Crivella.

* Este país não se enquadra entre os 50 mais intolerantes ao cristianismo.

sábado, 14 de junho de 2008

EXTREMISTAS ESTUPRAM FILHA DE PASTOR PARA FORÇÁ-LO A RENUNCIAR A FÉ

13 de Junho de 2008 às 08:44:24

Extremistas estupram filha de pastor para forçá-lo a renunciar a fé

BANGLADESH - No último dia 8 de maio de 2008, um grupo de extremistas islâmicos raptou e estuprou uma garota de 13 anos, filha de um pastor local, do distrito de Mymensingh. O pastor Motilal Das, da Igreja Unida Betânia, disse que por volta das três horas da manhã do dia 2 de maio, os estupradores violentaram sua filha, Elina Das, e a deixaram inconsciente em frente de sua casa. Eles fizeram isso para tentar fazê-lo desistir de seu ministério no subdistrito de Fulbaria, a cerca de 120 km ao norte da capital.

Ele disse que há muito tempo vinha sofrendo por causa de seu ministério e do evangelismo, e já havia sido ameaçado de morte por diversas vezes. “Eu não dei atenção às ameaças e continuei a pregar e evangelizar, sempre em oração. Já que nada podia me parar, eles tentaram me envergonhar com esse estupro diante da comunidade para que eu fosse embora.”

Motilal Das foi o primeiro cristão da região, ele se converteu em 1986 e, desde então, tem sido uma peça fundamental no crescimento daquela localidade. Doze igrejas foram abertas e os cristãos já passam de 250, portanto, o pastor diz que é certo que esse estupro ocorreu para impedir seu ministério. “De outra forma, por que fariam isso com uma garota tão pequena?”, questionou ele.

Sua filha era a única estudante cristã em sua escola, e por isso, ela sempre sofreu com a perseguição, sendo ofendida com palavras duras e maliciosas. Os policiais disseram que ela foi rendida, amarrada com seu xale e presa próxima a um banheiro, a 400 metros de sua casa, e, ali, ela foi estuprada por cinco homens.

Ameaças de morte

Motilal Das disse que os prováveis suspeitos do ataque e os amigos deles os observavam enquanto ele ia prestar queixa na delegacia. O pastor relatou que eles o advertiram que se a queixa não fosse retirada, eles prejudicariam sua família de alguma forma. “Eu recebi diversas ameaças de morte, e eu, minha esposa, filha e filho, tivemos que passar dois dias e uma noite na delegacia para nos proteger.”

Elina Das identificou dois dos estupradores e disse que conseguiria identificar os outros se os visse. A polícia prendeu Shebul Miah, 22 anos, e Dulal Miah, 32 anos. Inicialmente, a polícia não queria registrar o caso, pois dizia que era falso.

O pastor Sento Mir, da Assembléia de Deus, pediu que o presidente da igreja estimulasse a abertura de caso pelos policiais. Quando ele entrou em contato com a delegacia, as queixas foram registradas.

A família foi desaconselhada a voltar para casa por causa dos diversos problemas que enfrentariam, e da humilhação e perseguição que sofreriam devido ao incidente.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Habiba Kouider foi pressionada a renunciar a Cristo

4/6/2008 - 06h31

Habiba Kouider foi pressionada a renunciar a Cristo

Saiba mais sobre a Igreja Perseguida na Argélia
ARGÉLIA (31º) - Habiba Kouider, 35 anos, foi humilhada em um ônibus intermunicipal fora da cidade de Tiaret, onde mora, no dia 29 de março, depois que um policial encontrou várias Bíblias e livros sobre cristianismo em sua bolsa de mão. Detida por 24 horas e interrogada pela polícia por causa de sua conversão, ela foi levada a um promotor público do Estado.

"Volte para o islamismo e eu deixarei o caso de lado; se você insistir no pecado, você vai experimentar a justiça", disse o promotor para ela, segundo o jornal francês "Le Figaro".

O jornal argelino "el Watani" relatou na última quarta-feira, 21 de maio, que Habiba Kouider "se recusou a deixar a nova fé mesmo sob forte pressão", incitando o promotor a apresentar acusações contra ela.

Ela é acusada de "praticar ritos religiosos não-muçulmanos sem licença", de acordo com uma cópia escrita das acusações obtida pelo Compass. Um promotor-público solicitou uma condenação de três anos de prisão para ela ( leia mais sobre o julgamento).

"Foi como se eles estivessem dizendo que se alguém se tornar um cristão ele terá que ter permissão", disse um cristão de Tiaret.

Humilhação no tribunal

De acordo com o relatado, o juiz de uma corte da cidade de Tiaret ridicularizou Habiba Kouider pela sua conversão há quatro anos.

"Os sacerdotes fizeram você beber a água que leva para o paraíso?" perguntou o juiz, segundo matéria publicada no dia 20 de maio pelo jornal francês "Le Figaro".

Na audiência, a advogada de defesa de Habiba Kouider disse à corte que a acusação contra sua cliente não existe na lei. "Não existe nenhum indício possível para julgar indivíduos por ‘praticar culto não-muçulmano sem autorização’", disse Khelloudja Khalfoun, de acordo com o "el Watani".

Ela acrescentou: "Que autoridade, moral ou administrativa é designada para autorizar a prática desta ou daquela religião?"

Acusação sem fundamento

Khelloudja Khalfoun, uma famosa advogada de direitos humanos e nativa de Tizi Ouzou, local que fica a 200 milhas a oeste de Tiaret, concordou em aceitar o caso de Habiba Kouider depois que advogados locais se recusaram a representar a moça cristã.

Este ano uma lei de fevereiro de 2006 regulamentando cultos não-muçulmanos foi citada em várias prisões e julgamentos de cristãos argelinos. A legislação, conhecida como Lei 06-03, criminaliza o proselitismo de muçulmanos, assim como a distribuição, produção e armazenamento de material usado para este fim.

Navios com ajuda humanitária são impedidos de entrar no país

06 de Junho de 2008 às 07:55:35

Navios com ajuda humanitária são impedidos de entrar no país

MIANMAR - O comando militar dos Estados Unidos ordenou hoje aos navios com ajuda humanitária enviada a Mianmar a deixarem a costa do país asiático após a Junta Militar recusar a ajuda aos sobreviventes do devastador ciclone Nargis. Um mês depois da catástrofe, calcula-se que quase um milhão de desabrigados continuam sem acesso à ajuda humanitária.

O almirante Timothy Keating, chefe do Comando Pacífico dos EUA, anunciou por meio de comunicado que o USS Essex e as embarcações que o acompanham deixarão a área depois de mais de dez tentativas fracassadas de obter autorização para entrar em águas territoriais birmanesas e entregar a ajuda.

A Junta Militar recusou-se a conceder permissão, alegando temer uma invasão americana para apoderar-se das ricas reservas de petróleo e gás natural do Mar de Andaman. Os generais que lideram a junta proibiram até mesmo o uso de helicópteros fornecidos por nações vizinhas amigas, apesar de o transporte aéreo ser crucial para a entrega de ajuda a isolados sobreviventes no delta do Rio Irrawaddy.

O líder do regime birmanês, general Than Shwe, se comprometeu há duas semanas com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, a agilizar a distribuição do material e permitir o acesso sem impedimentos ao delta de todos os voluntários estrangeiros.

No entanto, nove helicópteros civis das Nações Unidas autorizados pela Junta Militar há duas semanas para transportar comida e remédios ao delta do Rio Irrawaddy ainda não deixaram Bangcoc. O porta-voz do Programa Mundial de Alimentos da ONU em Bangcoc, Paul Risley, indicou ontem que os aparelhos estarão aptos a decolar da Tailândia no final de semana.

Pedidos de Oração:

* Ore para que os cristãos possam dar um bom testemunho diante desta situação e tenham suas necessidades emergenciais providas, sem discriminação

* Ore para que a ajuda humanitária realmente chegue ao destino dos mais necessitados, sem que haja qualquer desvio ou corrupção

* Ore para que o coração dos generais que controlam Mianmar seja amolecido e para que eles tenham bom senso ao tomar decisões

* Ore para que o Senhor se manifeste poderosamente neste país. Interceda contra toda iniciativa do inimigo que tente impedir a ajuda ao povo e a comunhão dos cristãos. Ore para que eles estejam unidos em Jesus, deixando de lado divergências políticas, teológicas e hostilidades históricas. Que o amor de Jesus seja o árbitro para as decisões e ações práticas.

Mais um grupo de Cristão presos

09 de Junho de 2008 às 14:58:07

Mais um grupo de cristãos preso por ajudar vítimas do terremoto



CHINA - Funcionários da Agência de Segurança Pública (PSB) e da Agência para Assuntos Religiosos (RAB) invadiram a reunião de uma igreja doméstica e detiveram sete dos participantes durante um culto dominical no município de Taikang, província de Henan, no dia 1º de junho. Os cristãos se reuniam para orar e para organizar o envio de ajuda às vítimas do terremoto de Sichuan.

A Associação de Ajuda à China (CAA, sigla em inglês) disse que os funcionários da polícia não declararam o motivo da detenção. Durante os interrogatórios, os policiais queriam saber dos membros quem estaria levando doações à área de desastre do terremoto.

Foram soltas uma mulher e uma criança, porém os outros seis permanecem detidos sob a acusação de enviar dinheiro para uma área de desastre em nome de uma igreja doméstica. Funcionários do PSB e da RAB alegaram que eles não libertariam esses detidos até que cada um pagasse 1000 iuans (R$ 234).

A CAA também soube que, no dia 28 de maio, dois cristãos do município de Hua, na província de Henan, foram detidos por “obstrução ao trabalho de ajuda ao terremoto”. Uma pessoa foi libertada no dia 2 de junho depois de pagar uma multa de 500 yuans (R$115) e mais de 4000 iuans (R$ 936,50) para oficiais do PSB. Soube-se que outra pessoa foi solta no dia 3 de junho.

“As igrejas domésticas têm o direito de fazer obras beneficentes para prover alívio às vítimas do terremoto”, disse presidente da CAA, Bob Fu. "Nós urgimos o governo de Henan para que mude sua mentalidade e páre de discriminar os que continuam fazendo boas ações.

Incursão a seminário

Foram divulgadas ainda mais informações sobre o caso relativo ao ataque ao seminário que ocorreu em uma igreja doméstica na cidade de Weifang, província de Shandong.

O diretor Lu Zhaojun, o professor Zhang Yage e o professor Jin Xiuxiang também foram libertados no dia 28 de maio. Porém, quando Lu e o professor Jin Xiuxiang voltaram ao escritório do PSB às 8h da manhã do dia 2 de junho para saber sobre os documentos oficiais e os bens confiscados, incluindo um cartão de banco no valor de 3000 mil iuans (R$702) e um mini furgão, eles foram presos novamente e condenados a um mês de detenção por supostamente terem cometido uma operação empresarial ilegal.

Não foram devolvidos itens confiscados do seminário como Bíblias e literatura cristã, nem o furgão e nem o cartão bancário que seria trocado por dinheiro. A CAA diz que nos últimos anos, o governo chinês vem usando a acusação de "operação de negócio ilegal" contra cristãos de igrejas não registradas.